sábado, 5 de junho de 2010

Ás vezes...

Ás vezes, por entre a noite, espero!
Num desespero já esperado,
Um aconchego que é dado
A um ser inacabado.

Ás vezes
, por entre o silêncio, procuro!
Uma melodia já encontrada,
Uma melodia que se mantém afastada,
De quem ama e quer ser amada.

Ás vezes, no escuro, encontro!
Essa luz que anima o que está triste,
Que embala o que contradiz
Um ser feliz que é infeliz.

Falar do amor...
Esse amor, curto e desprezado,
Que se dá a quem não quer ser amado!

Falar da dor...
Essa dor, provocada por quem
Espera sentada, pela oportunidade
De levar a alguém,
A pessoa amada.

Ás vezes...

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