sexta-feira, 4 de junho de 2010

Droga!

Apoderaste-te de mim.
Com a força de alguém, eu, que acreditava que pudesses ser tu, a resolver os meus problemas.
Entreguei-me a ti.
De corpo e alma, deixei que me explorasses, deixei que me desses prazer, à medida que te abraçava, como quem abraça um sonho.
Despi-me perante ti.
Nua, completamente nua, deixei que fizesses o que querias, deixei que tocasses em todo o meu corpo, que me beijasses a alma, como se de um puro desejo se tratasse.
Podia até dizer, que não eras tu, que me irias fazer feliz. Mas essa ideia desvanecia-se sobre o céu brilhante quando deixava que me consumisses, como se de veneno se tratasse o teu sabor, que me viciava, cada vez que te esperava.
Impaciente, por um simples olhar.
Impaciente, por te cheirar, saborear doce, na minha boca.
Sentir-te percorrer todo o meu corpo sem limites para para.
E hoje sei, ao olhar-te, que o pior erro da minha vida, foi ter-me viciado em ti.

Hoje sei, que o pior erro da minha vida, foi amar-te!

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